Aproveitando o ensejo do momento pós-carnaval, folga, feriado, e logo, viagens, parei pra pensar na arte de fazer malas. Sim, ARTE. Só mesmo sendo um artista pra escolher exatamente o que usar no lugar de destino e colocar sincronizadamente dentro de um fardo. Não conheço um ser humano na face desse globo que seja apaixonado por sair fazendo um catado de coisas em casa e dando um jeito de tudo isso caber num cubículo. Porque, pra mulher, sempre será um cubículo, não importa o tamanho da mala e não importa quanto tempo passará fora. Nossa trupe curte mesmo levar a casa toda quando sai, tornando a arte mais difícil e chata possível. Sei que muitos concordarão que fazer mala é um porre, seja você homem ou mulher - salvo as exceções.
![](http://1.bp.blogspot.com/-Hv4-jmvVP80/T0eS_1wia_I/AAAAAAAAAJU/c286IW1U4ws/s400/Mala_Cheia_01.jpg)
Aí vêm as minimalices. O que era pra ser simples, vira uma equação. Todo tipo de acessório É válido. Sempre que viajo, tenho a impressão (ou a certeza, como queiram) de que esqueci de colocar alguma coisa, nem que seja aquele brinco que a vovó deu. Aí, entra mais uma maletinha com todo penduricalho inútil que tiver em casa, "vai que precisa, né?". No momento de levar os itens de higiene pessoal, é possível verificar um vazio na prateleira do armário. De cotonetes à lixa de unha, tem creme até pra frieira na necessáire.
Pro homem é o seguinte: Uma cueca pra revezar, bermuda que tá no corpo, duas camisetas, o chinelo que está no pé e o óculos de sol que já na cabeça. Ok, exagerei. Faltou a escova de dentes. Precisa de mais?
Seja o tamanho que for, nada pode ser mais "mala" que fazer mala.
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